Notícias 30/09/2017 VIII Circuito Musica Brasilis

VIII Circuito Musica Brasilis

Série de espetáculos cênico-musicais em que a música clássica é contextualizada por roteiros teatrais, o Circuito Musica Brasilis, idealizado e …


Série de espetáculos cênico-musicais em que a música clássica é contextualizada por roteiros teatrais, o Circuito Musica Brasilis, idealizado e dirigido pela cravista e pesquisadora Rosana Lanzelotte, apresenta em 2017 a 8ª edição, desta vez com o tema CORTEJOS E COLAGENS. O título remete à obra do compositor francês que chegou ao Brasil há exatos 100 anos, em 1917: Darius Milhaud (1892 – 1974). Sua obra - Le Boeuf sur le toit -, que deu nome ao famoso restaurante em Paris, é uma colagem de peças de compositores brasileiros. Os cortejos remetem aos 250 anos de nascimento de José Maurício Nunes Garcia (1767 - 1830), 170 anos de nascimento de Chiquinha Gonzaga (1847-1935), autora de “Abre-Alas”, e aos 200 anos de falecimento do Conde da Barca (1754-1817).

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Concebidos pela cravista e pesquisadora Rosana Lanzelotte, os repertórios dos espetáculos giram em torno de quatro eixos temáticos:

José Maurício Nunes Garcia (1767 – 1830) – 250 anos de nascimento

Considerado o maior compositor brasileiro do início do século 19, a música de José Maurício ultrapassou fronteiras e impressionou a todos os europeus com quem conviveu. Autor de vasta obra, fundou com seus próprios recursos uma das primeiras escolas de música do país.

Chiquinha Gonzaga (1847 – 1935) – 170 anos de nascimento

Primeira compositora de relevância no país, rompeu as barreiras de gênero. Empunhou a batuta de maestrina, criou a primeira sociedade de arrecadação de direitos autorais no país – a SBAT – em 1917, escreveu operetas e vasta obra para piano.

Um boi brasileiro no telhado francês – Darius Milhaud no Brasil (1917 – 1919)

Há exatos 100 anos, em 1917, chega ao Brasil o compositor francês Darius Milhaud. Surpreso e maravilhado com o que ouviu, leva na bagagem diversas partituras de compositores brasileiros, citadas em sua obra Le Boeuf sur le toit.

Marcha para o Conde da Barca – 200 anos de falecimento

Antonio de Araújo e Azevedo (1754 - 1817), o Conde da Barca, idealizou o projeto civilizatório do Brasil. Fundou a Impressa Régia, concebeu a criação do Reino Unido, imaginou a Missão Artística Francesa, no âmbito da qual vem ao Brasil o compositor Sigismund Neukomm (1778 – 1858). Este foi o primeiro a empregar gêneros populares - modinhas e lundus - em obras clássicas. Entre as mais de 70 obras que escreveu no país, está a Marcha Fúnebre para o Conde da Barca, um grande estadista injustamente esquecido.

Participam dos espetáculos as orquestras Amazonas Filarmônica, ORSSE (Orquestra Sinfônica do Sergipe) e OSUFPE (Orquestra Sinfônica da Universidade Federal de Pernambuco), o conjunto Caldereta Carioca e os músicos Clara Sverner (piano), José Staneck (harmônica), Marília Vargas (soprano), Marina Spoladore (piano), Ricardo Kanji (flauta), Ricardo Santoro (violoncelo), em um total de 143 músicos. Os repertórios musicais serão contextualizados por roteiros narrados por atores consagrados e projeções de imagens. O ator Antonio Calloni revive Darius Milhaud, enquanto Helena Varvaki incarna Chiquinha Gonzaga.

Programação completa

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Acontecem ainda 6 espetáculos nas unidades do SESI-RJ com o tema Abram-Alas para Chiquinha Gonzaga e a participação de José Staneck (harmônica), Ricardo Santoro (cello), Marina Spoladore (piano).

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INGRESSOS: Os ingressos serão comercializados ao valor único de R$10,00 (inteira). Estarão à venda na bilheteria de cada local.

O audiobook do VIII Circuito pode ser acessado em: https://soundcloud.com/musica-brasilis-8circuito/sets/viii-circuito-musica-brasilis-audio-books-dos-programas

Tempo de leitura

11min 52sec

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