VII Circuito BNDES Musica Brasilis leva espetáculos que unem música clássica e teatro a diversas cidades do país
Viagens entre mundos é o tema da sétima edição do Circuito, que em 2016 faz homenagem aos 200 anos da missão artística francesa, 200 anos do noivado de D. Pedro e Leopoldina, interpretada pela atriz Carol Castro, 180 anos de nascimento de Carlos Gomes e 80 anos de Raul do Valle
14 espetáculos em Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Vitória, Aracaju, Paraty,
Campinas e Belém (cidades onde Carlos Gomes nasceu e morreu)
Sete (7) cidades de todas as regiões do país recebem, entre os meses de junho e julho, o VII Circuito BNDES Musica Brasilis - Viagens entre mundos, série de espetáculos cênico-musicais, em que a música clássica é contextualizada por roteiros teatrais. Com o patrocínio contínuo do BNDES desde 2009, o Circuito foi este ano também contemplado nos editais do Fomento Olímpico, da Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro, e de ocupação do CCBB (Centro Cultural do Banco do Brasil).
Idealizado e dirigido pela cravista e pesquisadora Rosana Lanzelotte, o projeto abre sua sétima edição no dia 4/6, na Sala Cecília Meireles, no Rio de Janeiro, passando depois pelo Teatro Tobias Barreto, em Aracaju (9/6), Theatro da Paz, em Belém (21/6), CCBB, em Belo Horizonte (22/6), participa da FLIP - Festa Literária Internacional de Paraty (30/6), vai para o Teatro Brasil Kirim, em Campinas (5/7) e fecha a série no Teatro Carlos Gomes (21/7), em Vitória (ES). No palco, músicos e atores interagem para valorizar e contextualizar as obras musicais. A atriz Carol Castro participa desta edição, interpretando trechos de cartas da princesa Leopoldina, em um roteiro situado entre 1816, ano do noivado com Dom Pedro, e 1822, ano da Independência do Brasil.
Os repertórios das apresentações incluem peças recentemente editoradas e disponibilizadas gratuitamente no portal Musica Brasilis (www.musicabrasilis.org.br), que, por conta da dificuldade de acesso, realiza relevante trabalho de resgate e difusão de partituras brasileiras. Nos programas, obras de artistas brasileiros como Carlos Gomes, Joaquim Manoel, José Maurício Nunes Garcia, Cândido Inácio da Silva e Raul do Vale, além dos austríacos S. Neukomm e L. Kozeluch, cujas partituras a princesa Leopoldina trouxe quando veio ao Brasil, em 1817.
Dentre os músicos e orquestras que se apresentam, estarão o cravista, pianista e regente holandês Jacques Ogg, a Orquestra Sinfônica de Sergipe, a Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz (Belém), as sopranos Rosana Lamosa e Marília Vargas, a pianista Sonia Rubisnky, o violinista Felipe Prazeres (spalla da Orquestra Petrobras Sinfônica), a cravista Rosana Lanzelotte (idealizadora do Musica Brasilis), entre outros.
O VII Circuito BNDES Musica Brasilis - Viagens entre mundos passará por sete cidades, com quatro espetáculos diferentes. No Rio de Janeiro e em Paraty, as homenagens serão à Leopoldina. O noivado em 1816 de Dom Pedro com a descendente de uma das mais importantes cortes europeias foi mais um passo para colocar o Brasil no mapa das relações internacionais. Quando veio para o Brasil, em 1817, Leopoldina trouxe uma preciosa coleção de partituras, com obras de, entre outros, Mozart, Beethoven, Schubert, Neukomm e Kozeluch, que hoje integram a Coleção Teresa Cristina Maria da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro. O programa inclui obras de dois compositores ligados a Leopoldina: Leopold Kozeluch, seu mestre em Viena, e Sigismund Neukomm, austríaco, e com quem conviveu durante a estadia no Rio, entre 1816 e 1821. Também compositor, D. Pedro é o autor do “Hino da Independência”, que encerra a apresentação. As cartas de Leopoldina, encarnada pela atriz Carol Castro, ilustram o momento especialmente rico da música no país, em que a tradição vienense se funde com as modinhas e lundus brasileiros.
As cidades de Aracaju e Belém receberão espetáculos em homenagem a Carlos Gomes, que ganhou o mundo com o sucesso de sua ópera “O Guarany”, baseado no romance de José de Alencar. Atores locais darão vida ao mais importante compositor de ópera brasileiro da história, através de trechos extraídos de suas cartas e do livro “O Selvagem da Ópera”, de autoria de Rubem Fonseca. No programa de Campinas, além de Carlos Gomes estará sendo homenageado o compositor Raul do Valle, que completa 80 anos em 2016.
Belo Horizonte vai receber espetáculo dedicado às modinhas, que tiveram seu momento áureo no Brasil no final do século XVIII, início do século XIX. No programa, modinhas de Tomás Antonio Gonzaga, participante da Inconfidência Mineira e autor da coletânea Marília de Dirceu, personagem mítica de Minas Gerais; serão apresentadas ainda obras de Cândido Inácio da Silva, o maior modinheiro dessa geração; do padre José Maurício Nunes Garcia, que orientou trajetória artística de Cândido; Joaquim Manoel da Câmara, violinista e cavaquinista que se destacou nos anos 1800 e impressionou até mesmo Neukomm, que harmonizou 20 de suas modinhas. Homenageado pelos 180 anos de nascimento, o compositor Carlos Gomes também estará presente no repertório. O espetáculo de Belo Horizonte inaugura a exposição INTERAGIR >>> TOCAR, OUVIR, CRIAR no CCBB – Belo Horizonte. Totens interativos traçam um panorama de cinco séculos de práticas musicais brasileiras, desde os cantos tupinambás até os dias de hoje.
Vitória abrigará espetáculo em homenagem aos 200 anos da Missão Artística Francesa no Brasil, que teve o objetivo de fundar a Academia de Artes e Ciências e contribuir para o projeto civilizatório que transformaria a antiga colônia no mais importante país das Américas. No programa, obras de Sigismund Neukomm, único músico que veio com a Missão e que, nos cinco anos em que aqui viveu, inaugurou os repertórios de câmara e promoveu a fusão dos gêneros clássico e popular; além de José Maurício Nunes Garcia, nosso maior compositor de então e de quem Neukomm foi muito próximo, e de Joaquim Manoel da Câmara, autor das modinhas que Neukomm publicou quando de volta a Paris. As peças musicais serão intercaladas por textos baseados nas cartas e autobiografia de Neukomm, autêntica crônica do período entre 1816 e 1821, período em que viveu no país.
Casa do Saber e Aliança Francesa
Precedendo os espetáculos, serão promovidas duas palestras gratuitas com o filósofo e sociólogo Jacques Leenhardt sobre os 200 anos da Missão Artística Francesa no Brasil, em 24 de maio às 20h (Casa do Saber Rio) e 31 de maio às 19h30 (Aliança Francesa de Botafogo, Rio de Janeiro). Diretor de estudos na École des Hautes Études en Sciences Sociales (Paris, França), Leenhardt é especialista na obra do artista francês Debret e autor da reedição da Viagem Pitoresca e Histórica do Brasil (Jean-Baptiste Debret), cuja edição em português será lançada na ocasião.
Membro da Missão Artística Francesa que em 1816 veio ao Brasil para dar início ao ensino das Belas Artes, Debret (1768 - 1848) foi contratado como professor de Pintura histórica e morou no país por 15 anos. De volta à França, publicou Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil (1834-1839), documentando aspectos da natureza, do homem e da sociedade brasileira no início do século XIX.
Jacques Leenhardt possui, dentre outras publicações: Leitura política do romance (1973); Ler a leitura (1982); As Américas Latinas na França (1992); Nossos jardins de Roberto Burles Marx (1995 et 2011); Villette-Amazone. Manifesto pelo meio-ambiente no século XXI (1996); Michel Corajoud, paisagista (2000); Érico Veríssimo. O romance da História (2001); Reinventar o Brasil. Gilberto Freyre entre história e ficção, (2006); J.B Debret: A construção francesa do Brasil, J. Leenhardt, org. (2008); Wilfredo Lam (Monografia) Hervé Chopin, Paris 2009; Os Meandros da Memória, Iberê Camargo, Catálogo da exposição na Fundação Iberê Camargo, 02 de outubro de 2010- 03 de abril de 2011.
Programação:
Dia 24 de maio, terça-feira, 20h
Missão Artística 200 anos (palestra)
Local: Casa do Saber - Rio de Janeiro (RJ)
Av. Epitácio Pessoa, 1169 - Ipanema. Tel: (21) 2227-2237
Lotação: 70 pessoas
Ingressos: Entrada gratuita. Inscrições pelo telefone (21) 2227-2237, a partir do dia 17/5.
Classificação: 16 anos
Palestrante: Jacques Leenhardt (autor da reedição da Viagem Pitoresca e Histórica do Brasil (J.B. Debret) – lançamento da edição brasileira na ocasição
Dia 31 de maio, terça-feira, 19h30
Missão Artística 200 anos (palestra)
Local: Auditório Aliança Francesa - Rio de Janeiro (RJ)
Rua Muniz Barreto, 730 – Botafogo. Tel: (21) 2286-4248
Lotação: 60 lugares
Ingressos: Entrada gratuita. Distribuição de senhas uma hora antes do início do evento.
Classificação: 16 anos
Palestrante: Jacques Leenhardt (autor da reedição da Viagem Pitoresca e Histórica do Brasil (J.B. Debret)
Dia 1 de junho, quarta-feira, 19h
Missão Artística 200 anos
Local: Auditório do BNDES - Rio de Janeiro (RJ)
Av. República do Chile, 100 - Centro. Tel: (21) 2220-0316
Lotação: 420 pessoas
Ingressos: Entrada gratuita. As senhas serão distribuídas uma hora antes do espetáculo. Reservas de ingressos poderão ser feitas através do site www.bndes.gov.br
Classificação: 12 anos
Músicos: Vox Brasiliensis (Ricardo Kanji - flautas e direção; Marília Vargas – soprano; Guilherme de Camargo – cordas dedilhadas, pesquisa e arranjos)
Narração: Fábio Cardoso (como Sigismund Neukomm)
Projeções: Dani Ferrari, sobre ilustrações de Jean-Baptiste Debret
Programa:
Sigismund Neukomm (1778 – 1858)
Canzonetta (Rio de Janeiro, 1816)
José Maurício Nunes Garcia (1767 – 1830)
Domine Deus (da Missa S. Pedro Alcântara)
Lição 5ª (do compêndio de Música e Método para Pianoforte, 1821)
Beijo a mão que me condena (s.d.)
Marcos Portugal (1762-1830) e Tomás Antonio Gonzaga (1744-1810)
Os Mares minha bela
Já já, me vai Marília
Joaquim Manoel da Câmara (sec. 19)/ S. Neukomm (1778-1858)
Desde o dia em que eu nasci
Vem cá, minha companheira
Por que me dizes chorando
Estas lágrimas sentidas
Anônimo (anotado por Spix e Von Martius entre 1817 e 1820) – Landum
Sigismund Neukomm (1778 – 1858)
Addio (Rio de Janeiro, 1821)
Dia 4 de junho, sábado, 20h
Cartas Leopoldinas
Local: Sala Cecília Meireles - Rio de Janeiro (RJ)
Largo da Lapa, 47 – Lapa. Tel: (21) 2332-9223
Lotação: 680 pessoas
Ingressos: R$20 (inteira) e R$10 (meia)
* 50% de desconto para titular e acompanhante do Clube Sou+Rio do jornal O Globo
* 10% de desconto para usuários do Passaporte Olímpico
Classificação: 12 anos
Músicos: Rosana Lanzelotte, Jacques Ogg (pianoforte), Ricardo Kanji (flauta), Felipe Prazeres (violino) e Alberto Kanji (cello)
Programa: Obras de S. Neukomm e L. Kozeluch
Atriz: Carol Castro (como Princesa Leopoldina)
Programa
S. Neukomm (1778 - 1858)
Marcha Triunfal (dedicada ao Príncipe do Brasil - Rio, 1816)
Allegro brillante - Trio
L. Kozeluch (1747 – 1818)
Triosonata op. 41 nº 2 para pianoforte, flauta e cello
Allegro – Adagio – Rondeau Allegretto
S. Neukomm (1778 - 1858)
Tema de Kozeluch com variações
(obra dedicada à Princesa Leopoldina – Rio 1817)
L’Allegresse Publique
(marcha composta para a aclamação de João VI - Rio, 1817)
Sonata para pianoforte e violino (dedicada à Princesa Isabel Maria - Rio, 1819)
Allegro ma non tropo - Allegro alla turca
Sonata para pianoforte a 4 mãos (dedicada à Princesa Maria Teresa - Rio, 1819)
Allegro – Andante - Allegro Vivace
D. Pedro I (1798 – 1834)
Hino Imperial e Constitucional (para a Independência do Brasil, 1822)
Dia 9 de junho, quinta-feira, 20h30
O Selvagem da Ópera
Local: Teatro Tobias Barreto - Aracaju (SE)
Avenida Tancredo Neves, 2209 - Inácio Barbosa. Tel: (79) 3179-1490
Lotação: 1.350 pessoas
Ingressos: R$20,00 (inteira) e R$10,00 (meia)
Classificação: 12 anos
Músicos: ORSSE - Orquestra Sinfônica de Sergipe
Regência: Guilherme Mannis. Solistas: Rosana Lamosa (soprano) e Nalini Menezes (soprano). Coro sinfônico: Daniel Freire (preparador)
Programa: Obras de Carlos Gomes
Ator: Celso Jr. (como Carlos Gomes)
Programa
da ópera Il Guarany (1870) *
Sinfonia
da ópera Fosca (1873) *
Abertura
“Ad ogni mover”
Canções, arranjos para orquestra de Abel Rocha
Conselhos (1884)
Noces d’argent (1892)
Quem sabe (1859)
da ópera Lo Schiavo (1889) *
Alvorada
“Come serenamente”
da ópera Il Guarany (1870)
“Gentile di cuore”
Coro dos Aimorés
Dia 21 de junho, terça-feira, 20h
O Selvagem da Ópera
Local: Theatro da Paz - Belém (PA)
Rua da Paz, s/n - Centro. Tel: (91) 4009-8750
Lotação: 787 pessoas
Ingressos: entrada gratuita
Classificação: 12 anos
Músicos: OSTP - Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz
Regente: Silvio Viegas. Solistas: Rosana Lamosa (soprano) e Antônio Wilson (tenor).
Programa: Obras de Carlos Gomes
Ator: Thiago Losant (como Carlos Gomes)
Programa
da ópera Il Guarany (1870) *
Sinfonia
da ópera Fosca (1873) *
Abertura
“Ad ogni mover”
Canções, arranjos para orquestra de Abel Rocha
Conselhos (1884)
Noces d’argent (1892)
Quem sabe (1859)
da ópera Lo Schiavo (1889) *
Alvorada
“Come serenamente”
da ópera Il Guarany (1870)
“Gentile di cuore”
“Sento uma forza indomita”
Dia 22 de junho, quarta-feira, 19h
De modinhas e Marílias
Local: CCBB - Belo Horizonte – BH
Praça da Liberdade, 450 - Funcionários. Tel: (31) 3431-9400
Lotação: 100 pessoas
Ingressos: entrada gratuita
Classificação: Livre
Músicos: Marília Vargas (soprano) e Guilherme de Camargo (guitarras)
Programa: Obras José Maurício Nunes Garcia, Carlos Gomes, Cândido Inácio da Silva
Programa
Cândido Ignácio da Silva (1800 – c. 1838) - Minha Marília
José Maurício Nunes Garcia (1767 – 1830) - Beijo a mão que me condena (s.d.)
Tomás Antonio Gonzaga (1744-1810) e Marcos Portugal (1762-1830)
Sucede, Marília bela
Já, já, me vai Marília
Os mares minha bela
Joaquim Manoel da Câmara (sec. 19 )/ S. Neukomm (1778-1858)
Vem cá, minha companheira
Estas lágrimas sentidas
Sigismund Neukomm (1778 – 1858)
Canzonetta (Rio, 1816)
Addio (Rio, 1821)
Carlos Gomes (1836 – 1896)
Quem Sabe (c. 1859 / 60)
Suspiro D’alma (c. 1858 / 59)
Anália ingrata (c. 1859)
Dia 30 de junho, quinta-feira, 20h30
Cartas Leopoldinas
Local: FLIP (Igreja da Matriz) - Paraty - RJ
Praça Monsenhor Hélio Píres, s/n - Centro Histório. Tel: (24) 3371-1467
Lotação: 250 pessoas
Ingressos: Entrada gratuita. As senhas serão distribuídas uma hora antes do início do espetáculo
Classificação: livre
Músicos: Rosana Lanzelotte (pianoforte), Ricardo Kanji (flauta), Alberto Kanji (cello)
Programa: Obras de S. Neukomm e L. Kozeluch
Atriz: Carol Castro (como Princesa Leopoldina)
Programa
S. Neukomm (1778 - 1858)
Marcha Triunfal (dedicada ao Príncipe do Brasil - Rio, 1816)
Allegro brillante - Trio
L. Kozeluch (1747 – 1818)
Triosonata op. 41 nº 2 para pianoforte, flauta e cello
Allegro – Adagio – Rondeau Allegretto
S. Neukomm (1778 - 1858)
Tema de Kozeluch com variações
(obra dedicada à Princesa Leopoldina – Rio 1817)
L’Allegresse Publique
(marcha composta para a aclamação de João VI - Rio, 1817)
Sonata para pianoforte e violino (dedicada à Princesa Isabel Maria - Rio, 1819)
Allegro ma non tropo - Allegro alla turca
Sonata para pianoforte a 4 mãos (dedicada à Princesa Maria Teresa - Rio, 1819)
Allegro – Andante - Allegro Vivace
D. Pedro I (1798 – 1834)
Hino Imperial e Constitucional (para a Independência do Brasil, 1822)
Dia 5 de julho, terça-feira, 20h
O Selvagem da Ópera e o Lirismo Experimental
Local: Teatro Brasil Kirin - Campinas (SP)
Rua Conselheiro Gomide, 62 - Vila Industrial. Tel: (19) 3272-9359
Lotação: 515 pessoas
Ingressos: entrada gratuita. As senhas começarão a ser distribuídas a partir das 18h.
Classificação: 12 anos
Músicos: Rosana Lamosa (soprano) e Sonia Rubisnky (piano)
Programa: Obras de Carlos Gomes e Raul do Valle
Ator: Dirceu de Carvalho (como Carlos Gomes)
Participação especial: Raul do Valle
Programa
Carlos Gomes (1836 – 1896)
Caxoeira (quadrilha)
Caxoeira - Santa Maria - Morro Alto - Saltinho - Mogy Guassu
Spirto gentil (1884)
Ave Maria
Mon Bonheur (1882)
La Stella Brasiliana (valsa brilhante)
Ad ogni mover lontan di fronda (da ópera Fosca, 1873)
Raul do Valle (1936)
Variações Guarnierianas (1968) - tema com 7 Variações e final
(obra dedicada a Sonia Rubisnky)
Carlos Gomes
“Come serenamente” (da ópera Lo Schiavo, 1889)
Raul do Valle
Mariá (1967) - tema e variações
(obra dedicada a Sonia Rubisnky)
Carlos Gomes
“Gentile di cuore” (da ópera Il Guarany, 1870)
Dia 21 de julho, quinta-feira, 20h
Missão Artística 200 anos
Local: Theatro Carlos Gomes - Vitória (ES)
Praça Costa Pereira, s/n - Centro. Tel: (27) 3132-8398
Lotação: 484 lugares
Ingressos: R$20,00 (inteira) e R$10,00 (meia). Os ingressos estarão à venda no local ou pelo site ingresso.com
Classificação: 12 anos
Músicos: Vox Brasiliensis (Ricardo Kanji - flautas e direção; Marília Vargas – voz; Guilherme de Camargo – cordas dedilhadas)
Ator: Fábio Cardoso (como Sigismund Neukomm)
Programa:
Sigismund Neukomm (1778 – 1858)
Canzonetta (Rio de Janeiro, 1816)
José Maurício Nunes Garcia (1767 – 1830)
Domine Deus (da Missa S. Pedro Alcântara)
Lição 5ª (do compêndio de Música e Método para Pianoforte, 1821)
Beijo a mão que me condena (s.d.)
Marcos Portugal (1762-1830) e Tomás Antonio Gonzaga (1744-1810)
Os Mares minha bela
Já já, me vai Marília
Joaquim Manoel da Câmara (sec. 19)/ S. Neukomm (1778-1858)
Desde o dia em que eu nasci
Vem cá, minha companheira
Por que me dizes chorando
Estas lágrimas sentidas
Anônimo (anotado por Spix e Von Martius entre 1817 e 1820) – Landum
Sigismund Neukomm (1778 – 1858)
Addio (Rio de Janeiro, 1821)
Sobre o Circuito BNDES Musica Brasilis
Criado em 2009 pela cravista e pesquisadora Rosana Lanzelotte, o Circuito BNDES Musica Brasilis é a única série de espetáculos multimídia voltados principalmente aos repertórios brasileiros de todos os tempos. Ao longo de seis edições, o Circuito BNDES Musica Brasilis realizou mais de 100 espetáculos em 24 cidades por todo o Brasil, com público de mais de 30 mil pessoas, além de 3 programas difundidos em rede aberta de TV para mais de 500.000 espectadores em todo o Brasil. O projeto é uma das únicas iniciativas totalmente voltadas aos repertórios brasileiros, em que obras clássicas são contextualizadas por imagens e narração. Ao longo dos anos, já se apresentaram nos espetáculos nomes como Antonio Meneses, Fabio Zanon, Fernando Portari, Rosana Lamosa, Lício Bruno, Marília Vargas Jacques Ogg, Wilbert Hazelzet,Quinteto Villa-Lobos, Art Metal Quinteto, as Orquestras Petrobras Sinfônica, Orquestra de Câmara do Amazonas, Orquestra PRIMA. Os atores Mateus Solano, Antonio Calloni e Pascoal da Conceição participaram das últimas edições.
Sobre o Musica Brasilis
Criado também em 2009 por Rosana Lanzelotte, o Musica Brasilis tem como objetivo o resgate e difusão de repertórios brasileiros de todos os tempos e gêneros, em grande parte inacessíveis por falta de edições voltadas à execução. Até o momento, cerca de 1500 partituras de 500 compositores brasileiros estão disponíveis no site do projeto, para suprir uma imensa lacuna que dificulta a circulação desses repertórios.
O Musica Brasilis possui recursos educacionais abertos para apoio aos professores no ensino de música, obrigatório para 57 milhões de estudantes da rede básica.
Credenciados pela UNV - United Nations Volunteers (www.unv.org) - o portal tem tradução para diversas línguas, o que permite atingir mais de 10.000 acessos mensais por usuários de todo o mundo. O projeto tem também parceria com o Google Cultural Institute - a primeira exposição virtual com iconografia e vídeos sobre as práticas instrumentais do país (https://www.google.com/culturalinstitute/collection/musica-brasilis)
Sobre os compositores homenageados
Carlos Gomes (Campinas, 1836 - Belém, 1896)
Natural de Campinas, se mudou para o Rio, estudou na Itália e ganhou o mundo com o sucesso de sua ópera – “O Guarany” - baseada no romance de José de Alencar. A estreia em 1870, no principal teatro de ópera italiano, o Alla Scalla, em Milão, foi saudada por Verdi como obra de “verdadeiro gênio musical” e projetou, pela primeira vez, um nome brasileiro na cena lírica internacional.
Outras obras e óperas se seguiram, mas nenhuma atingiu o mesmo sucesso, para desgosto do compositor. Morreu quase pobre – havia vendido os direitos sobre “O Guarany” para um editor italiano – e doente, aos 60 anos, em Belém, para onde se mudou ao receber o convite para dirigir o Conservatório que lhe leva o nome.
Raul do Valle (Leme, SP, 1936)
Estudou com Camargo Guarnieri e diplomou-se em sua classe de Composição e Regência no Conservatório Musical de Santos, em 1973. É membro fundador da Sociedade Brasileira de Música Contemporânea, da Sociedade Brasileira de Música Eletroacústica, da Academia Paulista de Música e da Academia Campineira de Música. Foi professor do Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), onde se aposentou. Em 1994, foi eleito membro da Academia Brasileira de Música.
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