A exposição Rio Música 450 anos reúne instrumentos, vídeos e instalações interativas para mostrar um panorama abrangente das práticas musicais cariocas, desde os índios tupinambás até os dias de hoje.
Com curadoria da cravista e doutora em Informática Rosana Lanzelotte, a exposição é uma iniciativa pioneira no país que funciona como um piloto do primeiro museu de música nacional. O projeto se apoia nos conteúdos reunidos ao longo de cinco anos para o portal Musica Brasilis (www.musicabrasilis.org.br), que realiza um minucioso trabalho de resgate e difusão de música brasileira.
“Eu quis fazer uma exposição que contasse, de maneira divertida, todas as facetas da música carioca. Temos a sorte de ter anotações e imagens sobre a prática musical dos tupinambás, o que nos permite estender o panorama aos 450 anos do Rio. O visitante pode percorrer a linha do tempo interativa, entender como funciona a notação musical, através de partituras animadas, e brincar de compor a sua própria música colocando peças em uma mesa. Estarão expostos diversos instrumentos, inclusive um raro piano de 1851, época em que o Rio se estabeleceu como a cidade dos pianos. Considero a exposição a materialização dos conteúdos do portal Musica Brasilis, assim como o portal é, de certa forma, o catálogo da exposição. Temos uma ênfase no programa educativo: serão realizados encontros com professores e visitas guiadas para estudantes. Os conteúdos da exposição e portal poderão ser utilizados como material de apoio para o ensino obrigatório de música."
Com entrada gratuita, a mostra exibe o vídeo Imagens da Música, que mostra desde a reconstituição dos cantos tupinambás, anotados por Jean de Léry em 1557, passando pelos carros alegóricos que desfilaram no Carnaval de 1786, gravuras de Debret e Rugendas retratando escravos e suas práticas musicais, até grafites do século XXI. São quatro as instalações interativas desenvolvidas em colaboração com a SuperUber:
· Mesa de compor: experiência lúdica na qual os visitantes “compõem” de forma colaborativa, a partir de trechos pré-gravados. Foi desenvolvida em parceria com Tim Rescala.
· Mesa de Mix: visitantes customizam o volume de trilhas sonoras, para compreender como elas se somam para formar uma música. Elaborado a partir de um software do americano Stephen Malinowski.
· Instrumental: mini-vídeos com informações sobre 60 instrumentos de quatro famílias: percussão, sopros, cordas, teclados.
· Criadores: a primeira linha do tempo interativa da música brasileira, na forma de fichário infinito, que possibilita o acesso a informações e obras de compositores de todos os períodos e gêneros.
O time de especialistas envolvidos no projeto se completa com a professora Suely Avellar, que coordena o programa educativo da exposição, contribuindo para a reintrodução do ensino obrigatório da música no ensino básico. Ao longo de dois meses, ela organizará visitas guiadas por monitores para grupos de estudantes.
O projeto foi contemplado com o prêmio de Fomento à Cultura Carioca 2014, promovido pela Secretaria Municipal de Cultura, e a exposição circulará em 2015 pelas Arenas Cariocas da Penha, Pavuna, Pedra de Guaratiba e Parque de Madureira, como parte da programação oficial dos 450 anos do Rio.
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