O tambor é um instrumento de percussão usado em todas as culturas e em cada uma possui nomes, constituições e formas diferentes, como cilíndrica, cônica, como um barril, taça ou ampulheta.
No carnaval carioca, o tambor é um instrumento bastante presente nas baterias das escolas de samba.
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Em suas extremidades há uma membrana esticada que pode produzir um ruído ou um som de altura definida, dependendo do meio utilizado para fazê-la vibrar.
No Brasil os tambores mais antigos são os indígenas, encontrados em várias regiões do país. Estes instrumentos, construídos de forma artesanal e com materiais naturais como madeira e pele de animais, coexistem atualmente com os instrumentos modernos, de fabricação industrial e constituídos em geral de metal e plástico.
Ao longo de todo o período colonial, os tambores foram muito utilizados como instrumento de caráter marcial em ocasiões festivas que remetiam, sobretudo, à família real. Em 1808, segundo os históricos relatos do conhecido Padre Perereca, D. João VI foi recebido no Rio de Janeiro com muitos vivas e repiques de sino, aos “sons dos tambores e dos instrumentos músicos”.
Viajantes estrangeiros que estiveram no Rio de Janeiro durante o século XIX registraram o uso de tambores pelos escravos negros em festividades religiosas e nas manifestações da capoeira, como retratadas em duas gravuras de Johann Moritz Rugendas em seu livro Viagem pitoresca através do Brasil:
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Os tambores também integram, desde o período colonial, as bandas militares. Podem ser vistos até os dias de hoje, por exemplo, nos desfiles comemorativos da independência do Brasil, no dia 7 de setembro.
Atualmente, vários tipos de tambores fazem parte das potentes baterias das escolas de samba tradicionais do carnaval carioca. Dentre eles estão os chamados surdos, repiques, caixas, tamborins e cuícas.
Repique, Caixa, Tamborim, Cuíca