Considerado um dos principais compositores nacionalistas, defendia o uso da língua portuguesa na música clássica. Afirmava que "não tem pátria um povo que não canta em sua língua".
Considerado um dos principais compositores nacionalistas, defendia o uso da língua portuguesa na música clássica. Afirmava que "não tem pátria um povo que não canta em sua língua".
O pai decide mudar-se com a família para Recife, onde o jovem Alberto teria maiores chances de se aperfeiçoar nos estudos de música.
Assume, aos dezoito anos, a direção dos concertos do Clube Carlos Gomes de Recife. Atua também como violinista na estreia da ópera Leonor, de Euclides Fonseca, no Teatro Santa Isabel.
Durante sua juventude, mantém amizade com alunos e mestres da Faculdade de Direito do Recife, como Tobias Barreto, Alfredo Pinto, Clóvis Bevilácqua e Farias Brito.
Tendo recusado o pleito ao governo para aperfeiçoar-se na Europa, provavelmente em função de sua atuação como abolicionista, muda-se para o Rio de Janeiro, onde foi acolhido pela família do pintor Bernardelli. Em novembro apresenta-se pela primeira vez na cidade, no Beethoven Club, ao lado do violoncelista Frederico Nascimento, que se tornaria seu grande amigo.
Um ano antes da abolição da escravatura, escreve a Dança de Negros, uma das primeiras composições com motivos afro-brasileiros, posteriormente incorporada à Série Brasileira como Batuque. A estreia da obra ocorreu em 25/4/1888 em Fortaleza.
1ª Mazurca em ré menor
Avé Maria em lá menor
Avé Maria em mi menor
Berceuse
Dança de negros
Marcha Fúnebre
Mazurca
Nina nana opus 8 n º1
Porangaba
Prece
Prece (Prière)
Prière (Prece)
Rhapsodie brésilienne
Romança em mi bemol
Scherzo fantástico
Une fleur
Sem ajuda do governo brasileiro para a viagem à Europa, parte em turnê pelo Nordeste para angariar fundos. Em agosto, deixa o país para estudar em Roma, em companhia de Rodolfo e Henrique Bernardelli, que o ajudam na empreitada.
As uiaras (lenda amazônica)
Perché
Porangaba (suíte): I Preludio (1º ato); II Dança dos Índios; III Entreato (3º ato); IV Bailado
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É nomeado professor do Instituto Nacional de Música. Antes de retornar ao país, passa por Paris onde assite à estreia mundial de Prélude à l'après-midi d'un faune, de Debussy, obra que posteriormente revelaria ao Brasil. Escreve A Galhofeira, com ritmos típicos de música urbana, de inspiração nacionalista.
Amo-te muito opus 12 nº 2
Désirs d' hiver
Desterro
Einklang
Electra
Gedicht
Herbst
Madrigal opus 17 nº 2
Mater dolorosa opus 14 nº 1
Medroso de Amor (Moreninha) opus 17 nº 1
Medroso de amor opus 17 nº 1
Melodia
O wag es nicht
Ora dize-me a verdade opus 12 nº 1
Oraison
Pastoral
Quatro peças líricas opus 13: I Anhelo; II Valsa; III Diálogo; IV Galhofeira
Sensucht macht vergessen
Tu és o sol
Wiege sie sauft
Zwei Präeludium und Fugen
De volta ao Brasil, apresenta uma série de canções autorais em concerto no Instituto Nacional de Música, todas com texto em português. Esse fato marca o início da árdua campanha pelo uso do português na música clássica. A esse respeito, sustenta violenta polêmcia com o mais famoso crítico da época - Oscar Guanabarino - defensor do canto no idioma italiano.
As uiaras
As uiaras (lenda amazônica)
Au jardin des rêves
Chanson de Gelisette
Comunhão
Il flotte dans l'air
Le miroir d'or
Les yeux élus
Líricas nº 1
Sonata em si menor
Andante expressivo
Canto fúnebre
Cativeiro
Hino ao Trabalho
Morta
O sacrum convivium
Apresenta, em 1ª audição no Brasil, suas principais obras sinfônicas: Sinfonia em sol menor, Epitalâmio, em versão para canto e orquestra, Suíte antiga, As Uiaras e Série Brasileira, composta de quatro partes: Alvorada na Serra, Intermédio, A sesta na rede e Batuque. Esta última escandalizou a crítica da época por empregar o reco-reco, instrumento folclórico, numa orquestra sinfônica.
Ave Maria em Ré Maior
Cantos de Sulamita
Epitalâmio
Epitalâmio (Enfim)
O salutaris hostia
A despedida opus 31 nº 2
A despedida opus 31 nº 2
A grinalda opus 31 nº 1
Canção do norte
Canção opus 30 nº 2
Cantilena
Coração indeciso opus 30 nº 1
Hino do Ceará
Seis valsas humorísticas
O Garatuja, ópera homônima à obra de José de Alencar, é considerada a primeira ópera verdadeiramente brasileira no tocante à música, ambientação e utilização da língua portuguesa.
Inicia a reforma do Hino Nacional, tanto na forma de execução quanto no texto, que passa a ter a autoria de Osório Duque Estrada. Apesar de concurso para uma nova melodia, manteve-se a original de Francisco Manoel da Silva.
Brincando
Cinco pequenas peças para crianças
Coração indeciso opus 30 nº 1
Dança
Melodia
Saudade
Trovas opus 29 nº1, nº2
Turquesa opus 26 nº1
Xácara opus 20 nº 1
Responsável pelos 26 concertos da Exposição Nacional, Nepomuceno procura enfatizar, ao lado dos compositores brasileiros, a nova literatura musical estrangeira. São apresentadas obras de compositores franceses e alemães, entre outros. Destacando o nacionalismo russo, dos 6 compositores executados, 4 estavam engajados à ideologia nacionalista: Glinka, Borodin, Rimsky-Korsakov e Glazunov.
Promove, no Instituto Nacional de Música de que era o diretor, um recital do compositor Catulo da Paixão Cearense, bem recebido pela crítica e público. O concerto marca a estreia do violão como solista na instituição. Neste ano ainda é o escolhido para dirigiir os 26 concertos da Exposição Nacional, comemorativos dos 100 anos da abertura dos portos.
Ainda como incentivador dos talentos nacionais, atua junto a Sampaio Araújo na edição das obras de um compositor emergente: Heitor Villa-Lobos.
Hino às árvores
Nossa velhice
Pannis angelicus
A jangada
Noturno opus 33
Ofertório